Partilhar

Julho 14, 2013

Muito queridas Irmãs.

Ao enviar o último número do Partilhar deste ano de 2012/ a Julho de 2013, peguei na minha agenda e fui folheando folha por folha e, posso dizer quantas coisas boas foram realizadas na nossa Província e Vigararia. É bom fazer memória:

* As festas dos nossos Padres Fundadores

* Encontro com as irmãs Coordenadoras das Comunidades,

e aprovação dos Projetos Comunitários.

 * A celebração dos 45 anos da nossa presença no Porto.

 * Os encontros realizados e nível Ibérico.

* O Curso de Formação ao longo dos seis meses das nossas Irmãs Professas, em Mahotas, onde a irmã Trini esteve presente e colaborou também nessa Formação. A Profissão Perpétua das irmãs Antónia e Juleca, onde com muita alegria estive presente.

* A passagem por esta Comunidade das nossas irmãs da Província, Vigararia e da Província de Angola e ainda duas Irmãs Dominicanas de Clausura dos Camarões.

* O acolhimento de quatro Missionários de diferentes Congregações, ao longo da semana Missionária que se realizou na paróquia da Venda-nova.

* A celebração das Bodas de Ouro das quatro irmãs da Província.

* A vinda das quatro Irmãs da Comunidade de Castelo Branco para Lisboa, devido à sua pouca saúde.

* A presença da Irmã Juana Mary, que nos acompanha e ajuda nas reflexões, das atividades realizadas nas Comunidades e na Província.

* E, menciono ainda o falecimento da nossa irmã Elena, que desde o Céu intercederá por nós.

Dentro de tudo o que se viveu, foram momentos de procura e empenhamento da parte de todas e cada uma das irmãs da Província.

Foi um ano de graça para todas nós, pelo qual temos de agradecer ao Senhor.

As notícias que todos os dias nos chegam por meio dos Serviços da Comunicação Social, das revistas e jornais, nos ajudam a compreender e a viver este tempo em mudança. «Mudança epocal», onde as comunidades enfrentam o desafio da «reconciliação». Nós estamos numa época de mudança civilizacional, nos modos de conviver, nos modos de nos entendermos conjuntamente. E não sabemos onde isto vai parar. (D. Manuel Clemente)

Nós como Consagradas não podemos fugir à responsabilidade ante o que acontece no mundo que nos toca viver e, ante as decisões que a Província tem vindo a tomar desde o último Capitulo Provincial. Caminhar numa perspetiva de mudança é um desafio. O nível de coerência com a vida que professamos, o sentido singular como a vivemos, dá-nos a possibilidade de retomar cada dia com mais profundidade e qualidade uma vida que se vive desde o Evangelho.

A verdadeira mudança é aquela que nos orienta à procura da verdade e à realização da mesma. Esta implica sempre alguma renúncia a certas seguridades que nos vêem do lugar, dos costumes, da rotina ao determinado, ao conhecido… Portanto implica sempre uma provocação um deixar tudo, mas também uma possibilidade de crescimento. Temos de contar com as renúncias que se dão em todas as mutações, por isso toda a transformação requer uma espiritualidade, uns recursos teologais. (F.Martinez)

Convido as irmãs a ler (Mt.7,21-27) a extraordinária imagem ou metáfora da casa construída sobre a rocha e a casa construída sobre areia, meditar sobre a fé como único fundamento da nossa vida religiosa, fonte última da espiritualidade.

Em breve vamos ter o nosso retiro Anual da Província. Este tempo nos dê força e maior procura d’Aquele que é o nosso alento.

Desejo a todas as Irmãs que ainda não tiveram uns dias de descanso, uma boa paragem, recuperem as forças físicas e espirituais.

 

Termino esta minha partilha com um pensamento da Nossa Madre fundadora: “A medida da generosidade e da misericórdia, é por sua vez, a medida da nossa felicidade”.

Abraça-vos com carinho

Irmã Adelaide Varanda