Conclusões do II Simpósio Missionário
1. A Missão é de Deus e a Igreja recebe de Deus a missão de anunciar o Reino de Deus.
2. O primeiro responsável da Missão é o Espírito Santo. A missão é responsabilidade da Igreja local enquanto os institutos Missionários são colaboradores, partilhando uma coresponsabilidade eclesial.
3. A Missão não é uma atividade, mas uma vida; é a vida que é missão á maneira de Jesus Cristo missionário do Pai.
4. Fortalecer na fé as comunidades cristas ao redor da Palavra e Eucaristia.
5. A Missão é uma realidade dinâmica. Ela exige uma conversão contínua, tanto pessoal e comunitária, tanto a nível pastoral como na maneira de compreender a Missão. “Capacidade de dar e receber”.
6. O ENCONTRO pessoal com Jesus é fonte e conteúdo da missão.
7. Somos chamados a ser discípulos missionários, graças à íntima relação com Cristo.
8. A qualidade da relação, a capacidade de entrar em diálogo com o outro, é o método da missão: proximidade, misericórdia, compaixão num espirito permanente de saída (atitude de êxodo).
9. A evangelização e a missão não têm como foco fazer membros para a Igreja (proselitismo) mas oferecer o Reino de Deus à humanidade.
10. As periferias existenciais são o lugar de preferência da Missão da Igreja. Ela deve oferecer a alegria do anúncio do Evangelho, com a presença, o serviço e o testemunho.
11. A missão exige comunhão, colaboração e reciprocidade entre todos os agentes da pastoral.
12. A missão exige abertura de espaços eclesiais e abertura da mentalidade dos membros da Igreja para a reciprocidade e aceitação da presença feminina, com destaque nos lugares de decisão.
13. Devemos assumir o desafio de evangelizar com e a partir das Tecnologia de Informação e Comunicação e das redes sociais. Fazer destas ferramentas de comunicação e interação um lugar de missão.
14. No espírito da 1ª Assembleia nacional de pastoral, Beira 1977, viver a missão no contexto da Igreja ministerial, de comunhão e participação, de comunidades evangelizadas e evangelizadoras.
15. Na missão privilegiar processos de crescimento e o acompanhamento das pessoas e comunidades, numa atitude de contínuo discernimento.
16. Atenção continua as dinâmicas sociais para responder aos diferentes desafios e acompanhar a juventude.
17. A Missão a que a Igreja é chamada leva necessariamente ao cuidado da casa comum, à uma perspetiva ecológica integral ao serviço do ser humano.
18. A missão se concretiza nos gestos de amor de Deus para com a humanidade.
19. Necessidade de insistir na formação a todos os níveis para potenciar a configuração com Cristo Evangelizador e Servo do projeto do Pai.