Durante os últimos dias escutamos a voz dos nossos Continentes: Europa, África, América e Ásia.
Pouco a pouco fomos desenhando o rosto da Congregação, como quem vai ajustando as peças dum grande puzzle. Não foi só uma aproximação informativa, mas também afetiva à realidade que vivemos nos diferentes povos com quem partilhamos a vida e missão.
Hoje a nossa Irmã Dominga, Coordenadora Geral, partilhou a Informação da Congregação, desde a visão do Conselho Geral. Foi um olhar global que nos ajudou a tomar consciência das nossas prioridades, das nossas fortalezas e também daqueles aspetos que devemos trabalhar e melhorar, com espírito esperançado e confiante em Jesus que vai à nossa frente.
Terminada essa apresentação e o respetivo estudo da mesma, seguiu-se a apresentação do “Diagnóstico Congregacional” pela Irmã Estíbaliz, Vigaria Geral, um documento rigoroso, sistemático e profissional que responde à necessidade de conhecer a nossa realidade institucional.
Pela tarde a Irmã Araceli, Administradora Geral, apresentou-nos a Informação Económica da Congregação.
Recordou-nos que a economia requere, também, uma mudança que nos leve a ser um verdadeiro testemunho evangélico. Um estilo de vida fraterno inspirado em critérios de simplicidade, transparência, justiça, solidariedade, recordando-nos que somos administradoras dos bens que Deus nos deu, mas que não somos donas. Todos os nossos recursos, humanos e materiais são para a construção do Reino. O nosso testemunho tem que estar concretizado no amor preferencial pelos pobres e em corações abertos para acolher as mudanças necessárias a fim de que a nossa presença seja sinal do Evangelho, onde nos encontrarmos.
Estamos chamadas a avançar na implementação duma economia fraterna, donde se imponha a justiça e solidariedade, evitando assim a marginalização, como muitas vezes no-lo está repetindo o Papa Francisco, pensando em tantas pessoas que hoje vivem na pobreza e miséria. É assim que o nosso sistema busca “favorecer a recirculação de bens, a fim de viver a solidariedade entre as irmãs e as exigências da missão”.
Missionárias Dominicanas
Madrid 10 de maio de 2014