ACTA DO 25º ENCONTRO DO GRUPO LEA

Abril 1, 2013

ACTA DO 25º ENCONTRO DO GRUPO LEA 
Fátima – 15/01/2011

No dia 15 de Janeiro de 2011, em Fátima, o grupo LEA reuniu-se para mais um encontro: o vigésimo quinto. Infelizmente, houve muitos elementos que não puderam participar, dados os afazeres profissionais, familiares ou pessoais. Ainda assim, o grupo reuniu de forma entusiasta e com vontade de passar mais um dia em boa companhia.

Estiveram presentes os seguintes elementos: Irmã Deolinda, Irmã Adelaide, Guilhermo, Jorge, José, Amélia, Fernando, Arminda, Nhanha, Fátima, Ana Miranda, Ana Tavares, Daniela e Noémia.

Após o encontro na Capelinha das Aparições, pelas 10h, e depois de todos terem tido oportunidade de estar um pouco em oração, o grupo dirigiu-se para a casa de Nossa Senhora do Carmo, local definido para a reunião.

Uma vez mais, houve necessidade de alguns elementos se apresentarem, uma vez que, após dois anos, a Fátima estava de regresso e não conhecia alguns elementos presentes. Esta apresentação foi breve e seguiu-se um momento de partilha em que, sob proposta da Irmã Deolinda, cada um expressou os sentimentos experimentados nos minutos de oração passados na Capelinha das Aparições.

Seguiram-se as notícias, tendo como mote o Natal. Vários elementos falaram do modo como esta festa foi vivida em suas casas e também nos contextos profissionais. Salientaram-se alguns aspectos, nomeadamente a recordação e vivência de antigos hábitos e os primeiros passos dados para o convívio saudável com os vizinhos. Foram dados valiosos testemunhos, carregados de boa vontade e muita bondade! Falou-se ainda da iniciativa de uma Esquadra da Polícia que convidou o Centro Social 6 de Maio para um dia diferente e muito bem organizado.

Passou-se à partilha das coisas boas, prevista na acta, tendo em conta a metodologia (proposta pelo Guilhermo no último encontro) VER, JULGAR, ILUMINAR, AGIR e CELEBRAR.

Assim, de acordo com o primeiro passo – VER –, a Irmã Deolinda partilhou um texto acerca das coisas positivas que o nosso país tem. Num momento de tanto pessimismo e derrotismo, foi bom ouvir falar nas coisas boas de Portugal. Também encorajador foi o discurso de Embaixador da Grã-Bretanha, publicado pelo jornal Expresso (18 de Dezembro de 2010) e lido pela Irmã Deolinda. Mais uma vez, soube bem ouvir estas palavras, onde se falava tão bem do nosso país. Após estas leituras, vários elementos do grupo relataram algumas experiências, tendo-se salientado a solidariedade, sobretudo daqueles que menos podem. Falou-se ainda nas boas reportagens televisivas que têm passado ultimamente, onde de conhecem situações concretas e realidades bem evidentes.

No segundo passo – JULGAR – o diálogo girou em torno do pessimismo “crónico” do povo português, que passa a vida a lamentar-se e não toma a iniciativa de fazer algo para mudar as coisas. Os vizinhos foram novamente tema de conversa, numa altura em que as pessoas, cada vez mais, só têm tempo para si e mal conversam com aqueles que moram nas portas ao lado. Falou-se ainda das Eucaristias, nomeadamente pelo facto de ser importante haver alegria, para que mais pessoas se sintam atraídas pela Igreja e pelas suas celebrações.

Seguiu-se o terceiro passo – ILUMINAR – momento em que a Irmã Deolinda fez a leitura do Evangelho do dia, de onde se tirou uma ideia importante: a ideia de romper caminhos! Jesus viveu sempre contra a corrente e nem por isso desistiu ou tão pouco perdeu forças. Este deverá ser um grande exemplo para nós, que devemos fazer sempre as coisas sem preconceitos, sem pensar no que os outros vão pensar e sem nos limitarmos pelos receios da rejeição.
No quarto passo – AGIR – apelou-se um pouco à vontade de cada um, ao compromisso pessoal que cada pessoa deve assumir, sempre baseados na esperança e nunca nos pensamentos derrotistas.

Após um excelente almoço, o trabalho da tarde prosseguiu com as questões acerca da continuidade do grupo. Para tal, a Irmã Deolinda entregou a cada elemento uma pequena compilação sobre alguns pontos em que deveria incidir a reflexão, no sentido de perceber o porquê de não se avançar com dois projectos: Moçambizade e Site. Após diálogo, concluiu-se que todos têm vontade de fazer muitas coisas, no entanto o tempo é um grande travão nessa vontade de agir. Todos os elementos salientaram o quão positivo é poder estar em reunião, poder conversar, reflectir e partilhar em grupo. Há sempre muita vontade e muita força de fazer mais e mais, no entanto, após o regresso às rotinas (profissionais e pessoais), há muitas coisas que acabam por cair em esquecimento. As promessas são feitas, só que nem sempre são cumpridas, apesar da vontade de avançar. No seguimento desta reflexão, o Guilhermo disse que seria vantajoso haver uma direcção mais assertiva e também que se fechasse um pouco o grupo, uma vez que o facto de haver sempre novos elementos descontrola um pouco o trabalho e não permite a implementação de projectos de forma coerente. Lembrou-se que foi opção do grupo, no início, não haver grandes formalidades e assumir-se uma conduta um pouco mais livre. Assim, a dúvida que se instalou foi a seguinte: deverá o grupo continuar só pela oração, pelo convívio e pela partilha? Ou, por outro lado, deverá o grupo organizar-se e definir objectivos concretos?

Após longa reflexão e partilha de opiniões, uma das decisões tomadas foi a de prosseguir com a abertura do grupo. Acertou-se ainda que o grupo poderá empenhar-se em pequenos projectos, desde que sejam realizáveis e acessíveis. Continuava-se no pensamento da acção (AGIR) e a Irmã Deolinda propôs o mote “Como é que eu vou ser pessoa de esperança?”, com o intuito de que a reflexão conduzisse o grupo a alguma acção mais concreta.

Relembrando os dois caminhos possíveis para o grupo, os elementos presentes manifestaram a sua vontade em optar pela vertente mais informal, de pessoas que se juntam para orar, reflectir, partilhar… Na planificação de cada encontro, se houver necessidade específica de alguma coisa ou de algum pequeno projecto de acção/intervenção, então aí o grupo deverá empenhar-se e tentar ajudar. É neste pensamento de AGIR que o grupo se compromete a ser solidário e a não perder a esperança, sendo sempre comprometido com ela. No próximo encontro, partilhar-se-á esta acção e este compromisso, o modo como cada um o assumiu e viveu. É um compromisso livre de cada um!

No que respeita à coordenação do grupo, salientou-se a necessidade de haver alguém responsável, que esteja atento a tudo, a todos os pormenores, que seja um fio condutor. Simultaneamente, a organização concreta de cada encontro estaria a cargo de duas pessoas. Estas duas situações são compatíveis e ideais. O grupo propôs o Guilhermo para esta coordenação. Ele agradeceu a confiança depositada e assumiu o compromisso.

Foi lembrada a data e o local do próximo encontro (2 de Abril, no Porto) e a Peregrinação pensada para o dia 9 de Julho. Por impossibilidade de algumas pessoas, esta última data foi remarcada, definindo-se o dia 16 de Julho. Para além disso, houve ainda outra alteração: a Peregrinação será no dia 2 de Abril e o próximo encontro no dia 16 de Julho, em Lisboa.

No que diz respeito à Peregrinação, ficou combinado que o grupo se reuniria no Porto, de manhã. Haveria tempo para uma pequena conversa e, depois de almoço, a Peregrinação teria início: partindo do Jardim Flori, o objectivo é assistir à Eucaristia que tem lugar na Igreja da Santa Rita (em Ermesinde), às 16h.

Relativamente ao encontro de 16 de Julho, que terá lugar na Casa Provincial, deverá reflectir-se sobre o tema “Qual a diferença entre uma pessoa boa, que pratica boas acções, e um Cristão?” – proposta do Guilhermo. Falou-se da possibilidade de convidar o Frei José Nunes para este encontro.
Antes de finalizar o encontro, a Irmã Deolinda lembrou duas datas importantes:
– este ano (2011) é o Ano Europeu do Voluntariado e é também o Ano Internacional da Descendência Africana;

– em 2018 celebram-se os 100 anos da fundação da Congregação; apesar de faltar ainda algum tempo, a Irmã propõe que cada um vá pensando em algo que poderá ser feito, de modo a poder apresentar sugestões.
A Irmã Deolinda salientou ainda os Intercâmbios entre as crianças do Flori e do Bairro 6 de Maio, actividade que se deveria manter.

No que se refere à contabilidade, foi dito que o grupo conta, no momento, com um saldo de 571€.

O 25º encontro foi encerrado com uma oração, seguida de um pequeno lanche no exterior.

Mª de Fátima Alves