A semana passada, apresentei NUNZIO SULPRIZIO, o jovem que morreu com 19 anos, conhecido pelo SANTO QUE COXEAVA, cuja vida é impressionante. Hoje, apresento MARGARITA DE CITTÀ DI CASTELLO, italiana, que também teve uma vida muito dura e que o Papa Francisco comunicou há dias, ao Mestre Geral da Ordem Dominicana, a sua decisão de a canonizar. MARGARITA, foi uma leiga Dominicana, que morreu com 33 anos, no início do séc. XIV. A sua vida é impressionante e comovedora. Nasceu cega, com a coluna vertebral deformada, uma perna mais curta que a outra e uma malformação num braço. Os pais, que eram ricos, por vergonha, mantiveram-na primeiro escondida e isolada e depois abandonaram-na. Foi adotada por uma outra Família piedosa, pertencente à Família Dominicana. Apesar de todos os seus sofrimentos e limitações físicas múltiplas, passava todo o seu tempo ou em profunda oração, ou a cuidar dos doentes, moribundos, presos…
Trago estes dois testemunhos de Santos que souberam bem, o que é viver com deficiências físicas graves e ao mesmo tempo souberam viver na Fé e na Caridade muitos outros sofrimentos horríveis. Trago-os aqui, dizia, primeiro para a agradecer à nossa Mãe Igreja por os ter canonizado colocando-os à admiração e veneração de todo o povo de Deus, e depois para que eles nos ajudem a viver com amor todos os nossos sofrimentos e dores, de modo especial, a todos os que como eles, sofrem os efeitos de deficiências físicas e, em muitos casos, de maus tratos e abandonos.